sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Falta de exame preventivo dificulta o diagnóstico precoce de câncer de colo do útero





Com mais de 18 mil novos casos por ano, o câncer de colo do útero é o terceiro mais comum entre as mulheres brasileiras. Segundo estudo realizado pela farmacêutica do Instituto Sul Paranaense de Oncologia (ISPON), Andrezza Viviany Lourenço, o número está associado à falta de informação sobre o exame preventivo (Papanicolau), ausência de sintomas e falta de clareza sobre a doença.

Andrezza traçou um perfil dos principais fatores relacionados com o atraso no diagnóstico e identificou que estão associados com a precariedade de uma política de saúde que priorize o esclarecimento de dúvidas da população sobre prevenção.

Em sua abordagem, a pesquisadora apontou alguns fatores de risco para o diagnóstico tardio:

• Desconhecer a diferença entre exame ginecológico e exame de Papanicolaou;
• Não dar importância ao Papanicolau;
• Ausência de sintomas e em razão disso não fazer exames preventivos;
• Ter antecedente de laqueadura, pois pode haver a falsa sensação de proteção;
• Ausência de tratamento prévio de DST.


E você? Faz exames preventivos periodicamente?

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Cenas da natureza reduzem dor de pacientes com câncer, diz estudo




Uma combinação de imagens de belas cenas da natureza e música com sons relaxantes ajuda a amenizar dores de pacientes com câncer durante procedimentos invasivos como punções e biópsias, segundo cientistas americanos.

Pesquisadores da Universidade de Baltimore fizeram testes para encontrar formas de aliviar a dor em pacientes submetidos a um exame doloroso, em que é feita uma punção óssea.

“Queríamos encontrar um jeito de tornar essa experiência mais tolerável. Fizemos um estudo no qual os pacientes olhavam dois tipos de imagens acompanhadas de som durante o exame.”, disse Noah Lechtzin, do departamento de medicina da Universidade de Baltimore.

Pacientes que fizeram o exame sem ver nenhuma foto registraram dores no nível 5,7 de uma escala conhecida como Hopkins Pain Rating.

Já os que observaram a paisagem natural relataram, em média, níveis 3,9 de dor.

“Acredito que há certos tipo de elementos na natureza que relaxam mais as pessoas”, afirmou.


Você acredita que imagens e sons podem influenciar na dor? Comente! Participe!

Unimed Grande Florianópolis nega tratamento a mulher com câncer

Ao todo serão R$ 32,5 mil por danos morais e materiais a serem pagos ao viúvo.

A Unimed Grande Florianópolis foi condenada a pagar uma indenização, por danos morais e materiais, pela morte de uma mulher que teve negado o pedido de migração do plano, empresarial por um particular, enquanto fazia um tratamento contra câncer de pele.

A 4ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça de Santa Catarina entendeu que a empresa deve pagar R$ 25 mil como indenização por danos morais e R$ 7,5 mil por danos materiais, ao marido da vítima.
Gisele Souza deu início ao tratamento pelo plano da Unimed oferecido ao marido pela empresa na qual ele trabalhava. Mas com o agravamento da doença, Jailton acabou perdendo o emprego.

A empresa ainda garantiu seis meses de plano de saúde, momento em que  Jailton tentou migrar o plano, mas teve negada a continuação do contrato, com transferência da carência e condições iniciais.

Ele entrou na Justiça para garantir a cobertura médica em tutela antecipada, devido ao risco de morte da mulher, mas ainda assim teve que arcar com as despesas médicas durante o processo. Por conta disso, a sentença fixou, ainda, uma multa no valor de R$ 20 mil pelo descumprimento da tutela antecipada concedida.

A Unimed foi condenada em primeiro grau e apelou para o TJ. A empresa alegou que a legislação que dispõe sobre os planos privados de assistência à saúde, de 1998, não estava em vigor na época em que foi firmado o contrato - 15 de maio de 1995.

O que você acha desta atitude da Unimed? Conhece algum caso semelhante?

Comente! Participe!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Médicos de todo o Brasil denunciam interferências de planos de saúde aos pacientes


Estudo demonstra que avaliação das empresas da área é baixa de norte a sul do Brasil.


Em todo o país, a pressão dos planos de saúde sobre os médicos é enorme aponta pesquisa Datafolha, encomendada pela Associação Paulista de Medicina (APM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB), com o apoio do Conselho federal de Medicina (CFM). A maioria absoluta dos profissionais, de norte a sul, denuncia interferências das empresas para reduzir solicitação de exames e internações, além de inúmeros outros ataques ao livre exercício da profissão.

Certas ações têm colocado em risco a saúde e a vida de pacientes. Tendo em vista tal fato, uma série de especialidades médicas já estão interrompendo o atendimento aos planos em virtude das interferências e da remuneração.

 “É necessário um grande pacto pela qualidade da saúde suplementar, pela solução imediata desses problemas”, comenta Jorge Carlos Machado Curi, presidente da APM.
Em Campinas, a Unimed gerou uma crise entre os pacientes com câncer quando resolveu competir com os oncologistas, hematologistas e oncologistas pediátricos credenciados ao plano,  criando seu próprio centro de quimioterapia, não permitindo assim que os pacientes fossem acompanhados pelo médico que escolheram, durante todo o tratamento.


E você? Já passou por algum tipo de problema com seu plano de saúde? Está satisfeito com ele?
Comente! Participe! E vamos lutar pela mudança deste panorama!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Musculação ajuda a prevenir câncer




Estudos recentes comprovaram a importância da musculação para a saúde quando realizada com bom senso e disciplina.

Além de prevenir o câncer e tonificar os músculos, as  atividades físicas também combatem a progressão de outras doenças. De acordo com Jani Cleria Bezerra, coordenadora do curso de pós-graduação em Educação Física Hospitalar (COBRASE), a maior quantidade de massa muscular aumenta o metabolismo eliminando mais rapidamente as toxinas presentes no organismo.

Pessoas portadoras de câncer podem utilizar a musculação para melhorar seu estado clínico. Estudos realizados em pacientes durante o tratamento com radioterapia há pelo menos um mês, indicam que pacientes, mesmo em estado avançado da doença, podem melhorar a força e o débito cardíaco, diminuir as perdas da capacidade funcional e reduzir a Síndrome da Fadiga Oncológica.

Consulte seu médico e exercite-se!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Homens brasileiros sofrem com câncer de pele por falta de proteção

A falta de cuidados com a pele faz os homens brasileiros serem as principais vítimas do câncer de pele no país. Segundo pesquisa do Ministério da Saúde, realizada com 54 mil pessoas, apenas 37% dos homens se preocupam em proteger a pele contra a ação dos raios ultravioletas.

O câncer de pele é o de maior incidência no país, o Brasil registra 55 mil casos por ano. A doença corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados e, se detectada precocemente, tem altas chances de cura, informa o Inca (Instituto Nacional de Câncer).

A doença é mais comum em pessoas de pele clara, com mais de 40 anos, sendo relativamente rara em crianças e negros, com exceção daqueles que apresentam doenças de pele prévias.

Acompanhe  matéria realizada pela TV Gazeta com algumas dicas de como se prevenir da doença.


terça-feira, 9 de novembro de 2010

Tomografia reduz morte por câncer de pulmão





De acordo com um estudo divulgado pelo Instituto Nacional de Câncer dos EUA, as tomografias computadorizadas espirais reduzem as mortes por câncer de pulmão em 20%, pois ajudam a detectar os tumores mais cedo, antes que se espalhem.

 O levantamento feito com mais de 53.000 fumantes e ex-fumantes mostrou que as tomografias funcionam melhor que uma radiografia comum do peito na detecção de tumores.
 "Esta é a primeira vez que vemos evidência clara de uma redução significativa da mortalidade por câncer de pulmão com um exame de triagem num estudo aleatório com controles", disse Christine Berg, do Instituto Nacional de Câncer.

A médica Denise Aberle, que encabeçou o estudo, disse que o trabalho dá "prova objetiva" de que o exame pode beneficiar pessoas mais velhas em grupos de alto risco, mas acrescentou que as melhores formas de evitar câncer de pulmão ainda são "nunca começar a fumar, e se for fumante, parar de vez".

O câncer de pulmão é o tipo mais comum no mundo. Segundo a última estimativa foram 1.200.000 casos em 2000, sendo 52% em países desenvolvidos.

No Brasil, o número de casos estimado para 2010 será de 17.800 entre homens e de 9.830 nas mulheres.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Guia busca diminuir danos da quimioterapia sob o coração





Na última semana, o Instituto do Coração (Incor), lançou a 1.ª Diretriz Brasileira de Cardio-Oncologia, ou seja, um guia para uniformizar o tratamento do câncer e diminuir os possíveis danos causados pela quimioterapia ao coração. O encontro que definiu os documentos de conduta do guia reuniu o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, um grupo de 30 médicos cardiologistas e oncologistas de todo país foi  coordenado Prof. Dr. Roberto Kalil Filho, cardiologista do Incor.

O objetivo desta ação é evitar a morte do paciente por problemas cardíacos, tendo como causa a quimioterapia, assim explica o coordenador de Normatizações e Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Jadelson Andrade. De acordo com ele, os remédios para combater o câncer, podem causar insuficiência cardíaca, arritmias graves e enfarte. “Os problemas podem surgir durante o tratamento ou anos após. Isso se tornou mais preocupante à medida que o tratamento do câncer evoluiu e a sobrevida dos pacientes aumentou”, comenta.

Inédito no mundo, o documento reúne as principais evidências científicas sobre o tema.

Saiba mais no site do Incor http://www.incor.usp.br/

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Consumo de soja previne a volta do câncer de mama




Mulheres na pós-menopausa são as mais beneficiadas

Cultivada pelos chineses há mais de cinco mil anos, a soja é um dos alimentos mais completos e versáteis que o homem conhece.

O grão é rico em proteínas, possui isoflavonas, ácidos graxos insaturados- que têm ação na prevenção de doenças crônico-degenerativas e é uma excelente fonte de minerais como ferro, potássio, fósforo, cálcio e vitaminas do complexo B.

Uma dieta rica em isoflavonas pode reduzir o risco de recorrência do câncer de mama entre mulheres que já sofreram da doença, segundo uma pesquisada Universidade de Medicina de Harbin, na China.
Pesquisadores descobriram que pacientes que apresentaram câncer de mama na pós-menopausa, e que consomem até 42,3 miligramas por dia de isoflavonas da soja têm uma considerável diminuição no risco de volta da doença.

Nestas pessoas a taxa de recorrência foi 12,9% menor do que naquelas cujas dietas não continham o grão. Entre as mulheres na pós-menopausa, o efeito foi mais acentuado - a taxa de recorrência foi 18,7% menor em mulheres que comiam mais soja.

E você? Tem colocado a soja regularmente em sua alimentação? Comente!


Acompanhe a matéria do Programa Em Movimento/Gazeta e aprenda algumas receitas à base de Soja!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Aplicativo para Iphone traz notícias sobre câncer de mama



A ONG americana- Breastcancer.org- lançou mês passado, um aplicativo para o Iphone direcionado a pacientes em tratamento do câncer de mama. Acessando a tecnologia, eles poderão receber notícias customizadas com base em seu diagnóstico.

O Guia do Diagnóstico do Câncer de Mama - The Breast Cancer Diagnosis Guide - é gratuito e disponibiliza aos usuários norte-americanos relatórios sobre a patologia.

Além de educar a respeito de novidades, o aplicativo também ajuda a divulgar dados sobre o tratamento, como  pesquisas, informações e artigos específicos a cada diagnóstico.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Problema com plano de saúde é campeão de reclamações no Brasil




Dados da Agência Nacional de Saúde (ANS) indicam que mais de 45 milhões de brasileiros usam planos de saúde privados tentando fugir do serviço público. O problema é que, em vez de aumentar o conforto, este sistema  provoca mais dores de cabeça nos usuários, o que faz com que muitos voltem a frequentar o Sistema Único de Saúde (SUS).

No país, sete em cada dez usuários de plano de saúde têm ou já tiveram motivos para se queixar e a principal reclamação é o atendimento. O grau de insatisfação dos clientes levou o setor a ocupar, em 2009, pela décima vez consecutiva, o primeiro lugar entre os que mais geraram reclamações ao Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC).
Os planos de saúde se defendem e culpam a enxurrada de liminares na Justiça, o alto custo dos exames e o próprio consumidor, que muitas vezes quer receber mais do que tem direito, pelos problemas.

O que você acha? Você já passou por problema similar? Comente!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Outubro Rosa- Câncer de Mama



Entre as mulheres diagnosticadas com câncer de mama, apenas 10,9% ficam sabendo no início.
As que precisam de tratamento por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) esperam até 188 dias, entre diagnóstico e cirurgia, segundo dados divulgados, durante o lançamento da campanha Outubro Rosa- movimento mundial de mobilização para prevenção do câncer de mama, em 6 de outubro, no Rio de Janeiro(RJ).
O objetivo do movimento é de conscientizar e transmitir os métodos de luta contra a doença. Todas as mulheres com mais de 40 anos devem fazer consulta anual para garantir o diagnóstico precoce e um tratamento efetivo.
Além de conscientização, palestras e corridas, durante o mês de outubro, Cristo Redentor, o Monumento das Bandeiras, e outros monumentos públicos e edifícios privados estarão iluminados de rosa para marcar a ação.
Hoje, um dos aviões da empresa aérea Azul está rosa, em parceria com a Empresa de Aeronáutica Brasileira (Embraer) e a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama).
Abrace esta causa você também!!


Foto: : Lucas Lacaz Ruiz- Portal Terra
                                        

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Câncer: São Paulo lança curso para cuidadores

O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo( ICESP), em parceria com a União Internacional Contra o Câncer, lançou curso online gratuito direcionado aos familiares que cuidam de pacientes com câncer em casa.
O programa do curso aborda as principais temáticas relacionadas à doença, desde o desenvolvimento, passando pelo diagnóstico e tratamento, integrando os aspectos biológicos, psicológicos, sociais e éticos.
O curso tem duração de quase oito horas e é dividido em quatro módulos. Ao final de cada etapa, mediante a realização de uma avaliação, o participante recebe um certificado.

O que você acha desta ação? Comente!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Planos x Médicos

Acompanhe editorial da Folha de S. Paulo sobre a relação dos Planos de saúde e os médicos. Esta deveria ser uma parceria de sucesso, mas só no Estado de São Paulo um terço dos profissionais reprova a conduta dos parceiros, segundo eles, as administradoras dos planos se excedem na recusa de procedimentos. Exames, medicamentos e materiais são negados sob pretextos variados.
Acompanhe e comente !

Planos x Médicos
Existe algo de doentio num sistema de saúde em que 93% dos principais agentes, os médicos, se queixam de interferência indevida no núcleo de sua profissão, diagnóstico e tratamento.
A condenação é tanto mais alarmante por afetar, só no Estado de São Paulo, um contingente de 17,6 milhões de usuários dos planos de assistência médica privada.
A insatisfação foi detectada em pesquisa do Datafolha encomendada pela Associação Paulista de Medicina (APM). Amostra representativa dos 37 mil médicos credenciados pelos planos -um terço dos profissionais do Estado- reprovou de modo inequívoco os parceiros empresariais, com uma constrangedora nota 4,7 (em escala de 0 a 10).
Os médicos alegam que as administradoras dos planos se excedem na recusa de procedimentos que só cabe a eles decidir. Exames mais complexos, materiais ou medicamentos custosos e dias de internação são com frequência negados sob pretextos variados.
Os convênios se defendem das reclamações apontando falhas que seriam cometidas pelos próprios médicos. Eles estariam solicitando procedimentos não cobertos pelos planos contratados. Além disso, alguns profissionais desdobrariam consultas, exames e intervenções com o intuito de aumentar seus proventos.
O ponto de partida para esse ciclo vicioso parece estar, com efeito, na baixa remuneração oferecida. Um médico recebe deles algo entre R$ 15 e R$ 49 por consulta.
Além de representar uma fração do que se pratica no mercado, trata-se de pagamento aviltante para quem despende duas décadas na escola, do ensino fundamental à residência médica, até completar a formação especializada. O rendimento médio do trabalhador brasileiro está próximo de R$ 10 por hora. Uma consulta médica não deveria render só 50% mais.
Na realidade, a raiz do mal está na continuada omissão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), suposta mediadora do conflito. Sem uma intervenção firme para reequilibrar tal disputa, a conta continuará a ser paga pelos pacientes com a própria saúde, sob a forma de demoras injustificáveis na prestação do atendimento devido.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Mortalidade por câncer cai em 25 anos

Segundo pesquisa da USP, publicada na revista da Associação Médica Brasileira na última semana, revela que a taxa de mortalidade por câncer entre mulheres, nas capitais brasileiras, caiu 10,5% no período entre 1980 e 2004.Entre os homens a redução foi de 4,6% ao longo dos 25 anos estudados. É uma das mais longas séries históricas da mortalidade por câncer com dados nacionais e não regionais.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Guia orientará médicos na hora de comunicar diagnósticos aos pacientes


Chega ao Brasil uma publicação que ensinará aos médicos sobre as formas de dar más notícias a pacientes e seus familiares.
Com o passar do tempo, a medicina foi acumulando importantes avanços, que, entretanto, não diminuíram a necessidade de comunicar prognósticos difíceis.
 A iniciativa é do Inca (Instituto Nacional do Câncer) e do Hospital Albert Einstein.
Acompanhe na íntegra matéria que saiu na sessão Equilíbrio e Saúde- Folha.com


quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Os milhões da Unimed Rio

Deu no Panorama Radar da Revista Veja, de 01 de Setembro: Os milhões da Unimed: A Unimed Rio, patrocinadora do líder do Brasileirão, o Fluminense, vai ter de abrir o cofre. Mas não é para o tricolor carioca. A empresa acaba de perder na Justiça uma ação de 387 milhões de reais para a prefeitura do Rio de Janeiro, por não pagamento do ISS.Não cabe recurso à decisão"


O que você acha deste caso? Comente!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Quantos exames radiológicos uma pessoa pode fazer por ano?

Foto: Divulgação

Este é o tema que a sessão Equilíbrio e Saúde, que a Folha.com abordou na última semana, pois muitos médicos relutam em estabelecer este número. Uma pessoa que faz até cinco radiografias por ano, certamente não corre risco de radiação excessiva, e este número serve como referência tanto para adultos quanto para crianças.


Confira na íntegra a matéria e comente!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

M.D. Anderson Cancer Institute

Foto: The New York Times




Você já ouviu falar do M. D. Anderson Cancer Institute?
Localizado no Texas Medical Center em Houston/EUA, o M. D. Anderson Cancer Institute é referência em tratamento de câncer nos Estados Unidos e possui a mais alta densidade de facilidades clínicas do mundo, com 49 instituições médicas, incluindo 13 hospitais, faculdades de medicina, farmácia, enfermagem, odontologia e saúde pública.
Em 2009 o Instituto recebeu mais de 90 mil pacientes que viajaram de todas as partes do mundo até Houston para receber o tratamento. Por este motivo o M. D. conta também com uma estrutura completa de assistência a esses pacientes e acompanhantes com salas de espera para família do paciente, áreas para entretenimento com mesas de sinuca e música, uma biblioteca, cybercafe e um salão de beleza.
O hospital americano possui um site no qual disponibiliza orientações gerais sobre a doença, materiais educativos para pacientes e familiares e informações sobre novos medicamentos. (em inglês)




sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Stand Up to Cancer


Já se passaram dois anos desde que o Stand Up to Cancer realizou a histórica arrecadação de fundos em prol de pessoas que lutam contra o câncer. Este ano o evento volta com um palco repleto de estrelas, para estimular a participação da população e poder realizar pesquisas de alta tecnologia, com o intuito de conseguir os melhores tratamentos para pacientes com câncer.

Com atuações ao vivo de artistas e estrelas do cinema, televisão e esportes; o programa vai levar ao público muitas informações sobre o câncer e prestar uma homenagem a todos que sofreram com a doença e perderam a vida por causa dela, além de enfocar nos sobreviventes e em sua luta contra a doença.

O evento será apresentado por Katie Couric, Diane Sawyer e Brian Williams; e entre os artistas que estarão no palco em apoio à iniciativa estão Jennifer Aniston, Sandra Bullock, Nicole Kidman, Reese Witherspoon, Will Farrel, Scarlett Johansson, Zac Effron, e muitos outros.

O evento será transmitido hoje (10/09), a partir das 21h, nos canais de TV a cabo, Animax, Sony e Discovery.




quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Cobertura de Medicamentos- Dois pesos, duas medidas.

Vocês sabiam que encontra-se em processo no Congresso Nacional lei que dispõe, além de coberturas obrigatórias dos planos de saúde, os medicamentos utilizados na medicação assistida?

Saiba mais no artigo de Melissa Pires/ Vilhena Silva Advogados.


Encontra-se em tramitação no Congresso Nacional o Projeto de Lei autoria do senador Tião Viana. Ele altera os artigos 10 e 12 da Lei 9656, de 3 de junho de 1998, que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde, para incluir; entre as coberturas obrigatórias das operadoras de saúde, os medicamentos utilizados em medicação assistida.
Segundo o projeto de lei, considera-se medicação assistida “medicamento, fármaco ou substância, com intenção terapêutica, registrado conforme disposto na Lei 6.360 de 23.09.76, cuja administração exija um profissional de saúde ou sua supervisão direta, em ambiente hospitalar; ambulatorial ou domiciliar”
Atualmente, as operadoras de plano de saúde somente estão obrigadas a dar cobertura a medicamentos utilizados em regime de internação hospitalar; por expressa disposição do artigo 12, II, letra “d” da Lei 9.656/98. Os medicamentos de uso domiciliar são excluídos da cobertura obrigatória, segundo disposto no artigo 10, VI do mesmo Diploma Legal.
Por outro lado, pelo que determina o artigo 6, I, letra “d” da Lei 8.080/90, o Sistema Único de Saúde está obrigado a dar assistência terapêutica integral ao cidadão, inclusive farmacêutica.
Verifica-se, portanto, falha na regulamentação dos planos de saúde. Pois, se o Sistema Único de Saúde se organiza com base na assistência farmacêutica, também o Sistema de Saúde Suplementar deve ter esse mesmo objetivo, sob pena de colocar-se em risco o princípio constitucional da integralidade da atenção à saúde.
Essa distorção existente entre as ações obrigatórias do Sistema Único de Saúde e do Sistema de Saúde Suplementar tem causado dispêndios exagerados ao Poder Público, que se vê obrigado, em atendimento ao princípio da integralidade da assistência, a fornecer medicamentos a todo e qualquer cidadão, mesmo que esse tenha um plano de saúde.
Por outro lado, a exclusão de cobertura dos medicamentos utilizados em medicação assistida não impossibilita o consumidor de obtê-los às custas das operadoras de saúde. O Poder Judiciário tem se desdobrado para julgar milhares de ações judiciais nas quais se pleiteia, a partir do Código de Defesa do Consumidor a anulação de cláusula contratual redigida justamente com base na exclusão prevista no artigo 10, VI da Lei 9.656/98, a qual o PLS 44/04 pretende abolir.
Os relatos mais comuns na Justiça são de consumidores de planos de saúde que, não obstante possuírem cobertura para determinada moléstia, não conseguem autorização da operadora de saúde para tratamento da referida doença quando o tratamento consiste na utilização de medicamentos de uso domiciliar; ou seja, fora do regime de internação hospitalar.
Essa incoerência no contrato não é permitida pelo Código do Consumidor, que considera a conduta do plano de saúde como abusiva por colocar o consumidor em desvantagem exagerada, autorizando a declaração de nulidade da cláusula do contrato que excluir a cobertura do medicamento.
No mais, o Código do Consumidor também prevê que, na hipótese de existirem cláusulas contratuais divergentes, a interpretação deverá ser sempre em favor do consumidor. Mais uma razão para obrigar a operadora de saúde a custear o tratamento médico com os medicamentos de uso domiciliar.
Além disso, medicamento é componente essencial de atenção à saúde, motivo pelo qual não deve ter sua oferta restringida.
Por essas razões, a alteração da legislação proposta pelo Senador Tião Viana é de grande relevância, pois demonstra interesse com a integralidade da assistência à saúde e causará grande impacto na sociedade, fará diminuir os gastos do Poder Público com o fornecimento de medicamentos e reduzirá o número de ações na justiça.
Como bem justificou o Senador; “o Brasil é um dos raros países cuja regulamentação de planos e seguros privados de assistência à saúde exclui a assistência farmacêutica de suas coberturas, tanto obrigatórias quanto facultativas”, sendo a proposta de alteração da lei pertinente e necessária para se fazer valer o princípio da atenção à saúde, previsto na Constituição.

http://www.vilhenasilva.com.br/

E você? O que acha desta lei? Concorda ou discorda? Estamos esperando seu comentário!

 









terça-feira, 7 de setembro de 2010

Artigo no Estadão de domingo, 05/09/10, "O conglomerado de saúde

No Estadão de domingo último, um artigo relacionado a saúde, do José Roberto Mendonça de Barros chamou minha atenção. Num dado momento ele menciona que " O complexo da saúde encontra-se na vanguarda tecnológica, e por exigir mão de obra qualificada e concentrar grande número de pesquisas, torna-se um importante cluster. A demanda nas cidades maiores e mais ricas e a interação entre médicos especialistas, prestadores de serviços, indústrias, instituições de ensino, fornecedores, laboratórios e hospitais levam a uma concentração geográfica destas atividades, o que permite o aumento de eficiência". Num outro momento cita alguns clusters, colocando Campinas como cluster já desenvolvido. Realmente teria tudo para sê-lo, não fosse o monopólio que aqui se estabeleceu e que infelizmente tenta controlar e nivelar por baixo a assistência médica local.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Liminar Concedida

No dia 13/08, foi concedida uma liminar para que uma paciente pudesse ser tratada na Oncocamp, que é extremamente elucidativa sobre o comportamento inadequado da Unimed.


Despacho Proferido
Vistos. A requerente comprovou que contratou plano de saúde com a requerida. Revela a documentação que a autora sofre de câncer na mama. O médico responsável pelo tratamento de câncer indicou quimioterapia, optando a autora, conforme indicação do médico, pela ONCOCAMP. A clínica escolhida não pertence mais à rede credenciada da ré, existindo discussão judicial sobre o descredenciamento. Por sua vez, a ré criou centro especializado próprio para fornecer o tratamento em questão. Estabelece a Lei 9.656/98 em seu artigo 17 a possibilidade de substituição de entidades, desde que equivalentes e mediante prévia ciência dos consumidores e da ANS. Porém, da análise condizente com o momento processual, não se pode concluir que estes parâmetros foram observados. Assim o é, porque o documento de fls. 51 revela que a normatização adotada pela cooperativa não é harmônica com a terapêutica indicada pelo médico de confiança da autora. Veja-se que a requerida negou pagamento de platinas por se tratar de neoplasia de mama. Ora, a jurisprudência é pacífica no entendimento de que o plano de saúde não pode limitar ou substituir a terapêutica indicada pelo médico. Não se pode negar que o fornecimento de tratamento em centro próprio permite a total ingerência da Unimed naquele, colocando o consumidor em situação de risco. Ora, infelizmente, o que se verifica em processos contra a requerida é que a tutela da saúde e da vida fica em segundo plano, voltando a ré seus interesses para o lucro e redução de custos. Tanto é que diversos são os processos pela negativa de fornecimento de tratamentos, existindo até mesmo Ação Civil Pública em face da ré por reutilização de prótese cirúrgica em detrimento das orientações do fabricante. Assim, considerando a notícia de não pagamento do tratamento na forma indicada, bem como a conduta da ré em outros procedimentos, a liminar deve ser concedida na forma requerida. O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo já decidiu sobre a necessidade de fornecer o tratamento em caráter liminar neste sentido: “PLANO DE SAÚDE - NEGATIVA DE COBERTURA DE TRATAMENTO (RADIOTERAPIA COM INTENSIDADE MODULADA DO FEIXE) - REGULAMENTO DO PLANO DE BENEFÍCIOS ASSISTENC1AIS DA AGRAVANTE QUE PREVÊS COBERTURA DE DESPESAS COM SESSÕES DE RADIOTERAPIA - RISCO DE VIDA E INTERESSE PATRIMONIAL - PONDERAÇÃO DOS DOIS VALORES - PREPONDERÂNCIA DO DIREITO À VIDA - LIMINAR EM PRIMEIRO GRAU DETERMINANDO O CUSTEIO DO TRATAMENTO INDICADO - CORREÇÃO. DECISÃO MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO.” (AGRAVO DE INSTRUMENTO 54071124200, 2ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO, Data do Julgamento 03/02/2009, Relator Desembargador Neves Amorim). Desta feita, defiro a liminar, para que a requeria disponibilize o tratamento para a autora, tantas sessões requeridas pela médica responsável pelo tratamento, na forma indicada no relatório médico de fls. 18/19, sob pena de multa diária no valor de R$ 1.000,00. Expeça-se necessário. Cite-se com as advertências legais. Int. Campinas, 13 de agosto de 2010.

LISSANDRA REIS CECCON
JUÍZA DE DIREITO AUXILIAR

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Recebendo Contatos

Além dos comentários postados aqui no blog, nós, do Fiquei sem Oncologista recebemos também alguns e-mails com manifestações de pacientes sobre o assunto.

A partir de agora, vamos compartilhar com vocês alguns e-mails recebidos.


"Caros,

Obrigada pelo artigo. Estou justamente preparando nova cotação para o seguro-saúde da empresa em que trabalho. E temos justamente uma funcionaria que foi detectada leucemia, mas que felizmente tem outro seguro, que cobra totalmente. Então seria útil na avaliação das propostas.

A......"

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Locais para reclamar do atendimento da Unimed Campinas

Aqueles pacientes conveniados da Unimed Campinas, que estão sendo obrigado a usar o serviço próprio da cooperativa, e que tiverem queixas do atendimento, da impossibilidade de se tratar com os remédios receitados por seu oncologista de confiança e estão com dificuldades de aprovação de guias de consultas, exames e tratamento, podem reclamar seus direitos nos locais abaixo, lembrando que devem primeiro procurar o PROCON e depois o Ministério Público.

PROCON CAMPINAS
Avenida Francisco Glicério, 1307, das 9h às 16hFone: Disque 151www.procon.campinas.sp.gov.br Ministério Público Cidade Judiciária Bloco B 2ª andarFone: 19 3256 1796

CRM Delegacia Campinas
Endereço: Rua Francisco Otaviano, 60 - 8º andar CEP: 13070-056 Fone e Fax: (19) 3242-2289 / 3242-9077Horário de Funcionamento: 9 às 18h e-mail: drcas@cremesp.org.br
Conselheira Responsável: Dra. Denise Barbosa - CRM 55.577
Delegado Superintendente: Dra. Marisa Broglio - CRM 54.968

Agência Nacional de Saúde
Em SP - Mario Spinelli 011-32183740
No Rio - Raquel Lisboa - raquel.lisboa@ans.gov.br

quarta-feira, 21 de julho de 2010

A ética e a crise gerada pela Unimed Campinas

Juvenal Antunes de Oliveira Filho***
“A Antropologia demonstra que o homem é o único animal moral e que ele, ou é ético, ou não é homem” - Dr. Raul Marino Jr., presidente do Instituto Brasileiro de Ética e Bioética, Rev. APM, junho 2010


Recebi há alguns dias uma carta gerada pelo sistema da Unimed, assinada pelo diretor presidente Plínio Conte de Faria Jr. e diretor médico social João Lian Jr., de felicitações pelo meu aniversário, que ocorre neste mês de julho. Quem tem acompanhado o calvário dos oncologistas cooperados e pacientes oncológicos usuários da Unimed Campinas, não pode realmente acreditar que a Unimed esteja me desejando feliz aniversário, saúde e sucesso, depois de tudo que tem feito para acabar com a minha especialidade!

Aproveito a oportunidade dessas felicitações impessoais para enumerar quem já está perdendo e quem vai perder com a crise gerada pela Unimed, quando resolveu competir com seus oncologistas, hematologistas e oncologistas pediátricos criando seu próprio serviço de oncologia, impondo a todas as clinicas oncológicas da cidade o descredenciamento sumário, insistindo em reduzir tudo a um simples “desacordo comercial”, como tem propagado na mídia.

Em primeiro perdem os pacientes, cujo direito básico de serem atendidos onde e por quem desejarem foi violado, direito adquirido e garantido pelo Conselho Federal de Medicina através do novo Código de Ética Medica, em vigor desde abril de 2010 (disponível no site do CFM – www.cfm.org.br); os seus contratos individuais ou empresariais dão direito ao atendimento integral, sem limitações e agora perderam esse direito;

Perdem os médicos especialistas, hoje somando 43, entre oncologistas clínicos, hematologistas e oncologistas pediátricos cooperados que foram substituídos por 4 médicos inicialmente contratados pela CLT, 2 oncologistas, um hematologista e um oncologista pediátrico como supervisor, hoje transformados, num passe de mágica, em cooperados;

Perde a cidade de Campinas, 4 substituindo 43, em verdade perderão todos os usuários da Unimed que terão câncer (o número de pessoas com diagnóstico de câncer duplicará nos próximos 20 anos segundo informações do IARC das Nações Unidas, divulgadas no início de junho de 2010). Estas não terão o direito de serem tratados pelo médico e no serviço que quiserem, serão atendidos somente pelos contratados no serviço próprio da Unimed;

Hoje os dirigentes da Unimed cantam vitória, estão orgulhosos por terem derrotado os oncologistas e estão conseguindo fechar algumas das clínicas que ao longo de quase trinta anos atenderam os usuários da Unimed. Contudo, se pensarem um pouco e usarem um pouco só de bom senso e projetarem o que já está acontecendo e que se acentuará nos próximos anos, com o aumento da concorrência entre as operadoras de saúde, com o foco centrado em Campinas, certamente perceberão que vão perder terreno em breve, é uma questão de esperar e aguardar, o tempo dirá;

Uma coisa é certa, hoje não existe a mínima consideração e ética, pessoal ou profissional por parte dos atuais dirigentes da Unimed, médicos que parecem desconhecer o Código de Ética da nossa profissão. Mas estejam certos de uma coisa, colegas dirigentes: Estão tirando dos oncologistas, hematologistas e oncologistas pediátricos o direito de exercer a especialidade, embora digam em suas publicações oficiais que todos continuam atendendo e prescrevendo quimioterapia, numa evidente tentativa de confundir colegas e pacientes.

Conhecimento é o que se agrega ao longo de uma vida profissional digna, séria, dedicada e que sempre respeitou os preceitos éticos básicos. Isso nunca conseguirão tirar da minha pessoa, com todo poderio econômico que vocês administram e que não lhes pertence embora tenham essa ilusão. Minha ética, dignidade e conhecimento continuarão comigo, apesar de vocês.

Vocês ganharam esta guerra, mas no final todos perderemos, incluindo vocês, a cooperativa, e principalmente a cidade de Campinas. Portanto recuso publicamente esse cumprimento eletrônico, impessoal e totalmente desprovido de significado enviado por vocês.



***Juvenal Antunes de Oliveira Filho, CREMESP 21661

- Médico oncologista clínico da Oncocamp
- Especialista em oncologia clínica pela Sociedade Brasileira de Cancerologia / Associação Médica Brasileira 1979
- Especialista em oncologia médica pela European Society of Medical Oncology (ESMO) 2000
- Membro Titular Emérito da Sociedade Brasileira de Cancerologia
- Membro Titular American Society of Clinical Oncology ( ASCO) 1986
- Membro Titular European Society of Medical Oncology (ESMO) 1990
- Presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clinica 1985-87