sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Falta de exame preventivo dificulta o diagnóstico precoce de câncer de colo do útero





Com mais de 18 mil novos casos por ano, o câncer de colo do útero é o terceiro mais comum entre as mulheres brasileiras. Segundo estudo realizado pela farmacêutica do Instituto Sul Paranaense de Oncologia (ISPON), Andrezza Viviany Lourenço, o número está associado à falta de informação sobre o exame preventivo (Papanicolau), ausência de sintomas e falta de clareza sobre a doença.

Andrezza traçou um perfil dos principais fatores relacionados com o atraso no diagnóstico e identificou que estão associados com a precariedade de uma política de saúde que priorize o esclarecimento de dúvidas da população sobre prevenção.

Em sua abordagem, a pesquisadora apontou alguns fatores de risco para o diagnóstico tardio:

• Desconhecer a diferença entre exame ginecológico e exame de Papanicolaou;
• Não dar importância ao Papanicolau;
• Ausência de sintomas e em razão disso não fazer exames preventivos;
• Ter antecedente de laqueadura, pois pode haver a falsa sensação de proteção;
• Ausência de tratamento prévio de DST.


E você? Faz exames preventivos periodicamente?

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Cenas da natureza reduzem dor de pacientes com câncer, diz estudo




Uma combinação de imagens de belas cenas da natureza e música com sons relaxantes ajuda a amenizar dores de pacientes com câncer durante procedimentos invasivos como punções e biópsias, segundo cientistas americanos.

Pesquisadores da Universidade de Baltimore fizeram testes para encontrar formas de aliviar a dor em pacientes submetidos a um exame doloroso, em que é feita uma punção óssea.

“Queríamos encontrar um jeito de tornar essa experiência mais tolerável. Fizemos um estudo no qual os pacientes olhavam dois tipos de imagens acompanhadas de som durante o exame.”, disse Noah Lechtzin, do departamento de medicina da Universidade de Baltimore.

Pacientes que fizeram o exame sem ver nenhuma foto registraram dores no nível 5,7 de uma escala conhecida como Hopkins Pain Rating.

Já os que observaram a paisagem natural relataram, em média, níveis 3,9 de dor.

“Acredito que há certos tipo de elementos na natureza que relaxam mais as pessoas”, afirmou.


Você acredita que imagens e sons podem influenciar na dor? Comente! Participe!

Unimed Grande Florianópolis nega tratamento a mulher com câncer

Ao todo serão R$ 32,5 mil por danos morais e materiais a serem pagos ao viúvo.

A Unimed Grande Florianópolis foi condenada a pagar uma indenização, por danos morais e materiais, pela morte de uma mulher que teve negado o pedido de migração do plano, empresarial por um particular, enquanto fazia um tratamento contra câncer de pele.

A 4ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça de Santa Catarina entendeu que a empresa deve pagar R$ 25 mil como indenização por danos morais e R$ 7,5 mil por danos materiais, ao marido da vítima.
Gisele Souza deu início ao tratamento pelo plano da Unimed oferecido ao marido pela empresa na qual ele trabalhava. Mas com o agravamento da doença, Jailton acabou perdendo o emprego.

A empresa ainda garantiu seis meses de plano de saúde, momento em que  Jailton tentou migrar o plano, mas teve negada a continuação do contrato, com transferência da carência e condições iniciais.

Ele entrou na Justiça para garantir a cobertura médica em tutela antecipada, devido ao risco de morte da mulher, mas ainda assim teve que arcar com as despesas médicas durante o processo. Por conta disso, a sentença fixou, ainda, uma multa no valor de R$ 20 mil pelo descumprimento da tutela antecipada concedida.

A Unimed foi condenada em primeiro grau e apelou para o TJ. A empresa alegou que a legislação que dispõe sobre os planos privados de assistência à saúde, de 1998, não estava em vigor na época em que foi firmado o contrato - 15 de maio de 1995.

O que você acha desta atitude da Unimed? Conhece algum caso semelhante?

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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Médicos de todo o Brasil denunciam interferências de planos de saúde aos pacientes


Estudo demonstra que avaliação das empresas da área é baixa de norte a sul do Brasil.


Em todo o país, a pressão dos planos de saúde sobre os médicos é enorme aponta pesquisa Datafolha, encomendada pela Associação Paulista de Medicina (APM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB), com o apoio do Conselho federal de Medicina (CFM). A maioria absoluta dos profissionais, de norte a sul, denuncia interferências das empresas para reduzir solicitação de exames e internações, além de inúmeros outros ataques ao livre exercício da profissão.

Certas ações têm colocado em risco a saúde e a vida de pacientes. Tendo em vista tal fato, uma série de especialidades médicas já estão interrompendo o atendimento aos planos em virtude das interferências e da remuneração.

 “É necessário um grande pacto pela qualidade da saúde suplementar, pela solução imediata desses problemas”, comenta Jorge Carlos Machado Curi, presidente da APM.
Em Campinas, a Unimed gerou uma crise entre os pacientes com câncer quando resolveu competir com os oncologistas, hematologistas e oncologistas pediátricos credenciados ao plano,  criando seu próprio centro de quimioterapia, não permitindo assim que os pacientes fossem acompanhados pelo médico que escolheram, durante todo o tratamento.


E você? Já passou por algum tipo de problema com seu plano de saúde? Está satisfeito com ele?
Comente! Participe! E vamos lutar pela mudança deste panorama!