Como já foi amplamente divulgado , os oncologistas clínicos, hematologistas e oncologistas pediátricos de Campinas, estão há mais de um ano em guerra com a Unimed local, que inaugurou um serviço próprio de oncologia, indo contra todos os princípios básicos do cooperativismo e atropelando os direitos dos pacientes e dos médicos. Achamos relevante levar ao conhecimento de todos a informação a seguir: no dia 14 de janeiro último foi julgada e considerada parcialmente procedente a ação para fechamento do serviço próprio de quimioterapia da Unimed, o CQA, e publicada em 14 de fevereiro, de onde destacamos alguns trechos, já que a ação é pública: "Respeitado o nobre entendimento esposado na decisão do processo 2658/08, que tramitou na 2a. Vara Cível, não há autorização estatutária para criação de serviço próprio e não há, de igual forma, autorização estatutária para criação de filial. Por essa razão, a autorização deveria ser dada pela Assembléia Extraordinária. De qualquer forma, conforme suficientemente explanado, não houve ao menos autorização da Assembléia Ordinária. É importante frisar que em relação às questões de saúde, a redução de custos não é o fim único a ser perseguido. Vários são os processos ajuizados nesta comarca por consumidores que aderiram aos planos da ré e se vêem obrigados a realizar seus tratamentos sem acompanhamento do médico de confiança em momento tão delicado na vida. De forma que a porcentagem de satisfação indicada na contestação não confere com a realidade sentida nas reclamações nestes diversos processos.......Diante do exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a ação para declarar nula a constituição da Filial destinada a explorar serviço próprio de quimioterapia com consequente encerramento de suas atividades".